As falhas no registro de crianças no Censo de 1872: o caso fluminense

Autores

  • Heitor Pinto de Moura Filho Grupo de Pesquisa Interinstitucional “O Império do Brasil e a Segunda Escravidão” e Nepo-Unicamp/GT História e População da Abep, Campinas-SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5163-2898

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0203

Palavras-chave:

Censo de 1872, Erros de recenseamento, Escravidão, Rio de Janeiro

Resumo

O Censo de 1872 apresenta relevantes incoerências demográficas nas idades infantis. Identificamos esses problemas, para as freguesias do Município Neutro e da província do Rio de Janeiro, a partir da aplicação de padrões demográficos gerais: a razão de sexo ao nascer e as proporções entre o número de anos-pessoa vividos nas primeiras idades segundo a tábua de vida Brasil 1870-1890. Ficam claras, nessa faixa etária, as inconsistências nos dados entre os sexos e em cada sexo, nas proporções relativas entre as idades. Mostramos, além disso, a grande diversidade nas formas e intensidades dessas incoerências, freguesia a freguesia. Em consequência, cremos que qualquer análise historiográfica a partir dos dados do Censo de 1872 requer o ajuste prévio dos totais publicados para as idades infantis para se tornar minimamente precisa.

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Biografia do Autor

Heitor Pinto de Moura Filho, Grupo de Pesquisa Interinstitucional “O Império do Brasil e a Segunda Escravidão” e Nepo-Unicamp/GT História e População da Abep, Campinas-SP, Brasil

Heitor Pinto de Moura Filho, formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em História pela Unirio. Integrou o Grupo de Pesquisa Interinstitucional “O Império do Brasil e a Segunda Escravidão”.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Pinto de Moura Filho, H. (2022). As falhas no registro de crianças no Censo de 1872: o caso fluminense. Revista Brasileira De Estudos De População, 39, 1–20. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0203

Edição

Seção

Artigos originais