A relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos – 2000

Autores

  • Mirela Castro Santos Camargos Cedeplar/UFMG
  • Carla Jorge Machado Cedeplar/UFMG
  • Roberto do Nascimento Rodrigues Cedeplar/UFMG

Palavras-chave:

Idosos, Domicílios unipessoais, Renda

Resumo

Apesar de o número de domicílios unipessoais não ser expressivo em relação aos demais arranjos domiciliares de idosos, cresce, ao longo dos anos, a quantidade de idosos brasileiros morando sozinhos. Este trabalho tem como objetivo principal analisar a relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos, em 2000, utilizando a base de dados do Projeto Sabe (Saúde, Bemestar e Envelhecimento na América Latina e Caribe). Como morar sozinho sofre a influência de determinantes demográficos, socioeconômicos e de saúde, estas variáveis também são consideradas neste estudo. Assim, foi realizada uma análise de regressão logística binária múltipla, sendo construídos dois modelos: o primeiro apenas com a variável renda como independente e o segundo incluindo todas as demais. Os resultados indicaram uma associação entre renda e morar sozinho, de forma significativa. Ao controlar por educação e pelas variáveis demográficas e de saúde, o efeito da renda permaneceu significativamente associado com as chances de morar sozinho. De acordo com os resultados encontrados nos dois modelos, as probabilidades de o idoso morar sozinho crescem à medida que aumenta a renda.

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Publicado

2007-08-01

Como Citar

Camargos, M. C. S., Machado, C. J., & Rodrigues, R. do N. (2007). A relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos – 2000. Revista Brasileira De Estudos De População, 24(1), 37–51. Recuperado de https://rebep.emnuvens.com.br/revista/article/view/201

Edição

Seção

Artigos originais