Mortalidade atribuível ao sobrepeso e à obesidade na Argentina: comparação entre 2005 e 2009

Autores

  • Laura Débora Acosta CONICET y Universidad Nacional de Córdoba
  • Enrique Peláez CONICET y Universidad Nacional de Córdoba

Palavras-chave:

Mortalidade, Obesidade, Enfermidades crônicas, Esperança de vida

Resumo

Este artigo objetiva comparar a mortalidade atribuível ao sobrepeso e à obesidade na Argentina entre 2005 e 2009, em pessoas com mais de 20 anos, segundo sexo e grupo de idade. Foram utilizadas fontes de dados secundários: Pesquisa Nacional de Fatores de Risco (PNFR 2005 e 2009) e estatísticas vitais. Para a estimação da mortalidade atribuível ao sobrepeso e à obesidade, empregou-se o método dependente da prevalência, fundamentado no cálculo da fração atribuível populacional (FAP). Para determinar o impacto na esperança de vida, foram calculados os anos de esperança de vida perdidos (AEVP). Os principais resultados indicam que, em 2005, 5,2% das mortes em homens e 6,1% das mortes em mulheres foram atribuíveis ao excesso de peso. Em 2009, em ambos os sexos observa-se um descenso das mortes por enfermidades cardiovasculares e diabetes, ao mesmo tempo que aumentaram as neoplasias. Os AEVP atribuíveis ao excesso de peso, para as mulheres, foram de 0,33 ano em 2005 e 0,30 ano em 2009 e, para os homens, de 0,45 e 0,43 ano em 2005 e 2009, respectivamente. Por faixa etária, verifica-se um aumento dos AEVP em idades mais jovens. Ao contrário da hipótese formulada, não se constata aumento da mortalidade atribuível ao sobrepeso e à obesidade no período analisado, mas a mortalidade por esta causa incrementa-se entre os jovens.


DOI http://dx.doi.org/10.1590/S0102-30982015000000016

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Publicado

2015-09-17

Como Citar

Acosta, L. D., & Peláez, E. (2015). Mortalidade atribuível ao sobrepeso e à obesidade na Argentina: comparação entre 2005 e 2009. Revista Brasileira De Estudos De População, 32(2), 277–292. Recuperado de https://rebep.emnuvens.com.br/revista/article/view/715

Edição

Seção

Artigos originais