Inequalities in the Brazilian labor market: a proposal for conceptualizing and measuring precarious work under the magnifying glass of intersectionality
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0260Keywords:
Precarious work, Intersectionalities, Racial inequalities, GenderAbstract
Acknowledging the centrality of work in people’s lives, this article aims to analyze the ongoing process of precarious work and its different impacts on population groups. The objective was to identify how precarious work operates from the perspective of the sexual division of labor and the historical racial segmentation of the Brazilian labor market. This article presents a proposal for the conceptualization and construction of a multidimensional indicator of precarious work, with results disaggregated by sex and color/race, based on data from the Continuous National Household Sample Survey, from IBGE, for the period 2012-2021. The differential of the proposed indicator is that it enables the measurement of precarious work in terms of incidence and intensity of precariousness within the scope of available official Brazilian public statistics. As a result, although women, in general, have shown lower rates of precariousness, they are more intensely precarious than men. On the other hand, black women stood out as the population group most affected by the ongoing precariousness, followed closely by black men, highlighting the importance of analyzing racial inequalities combined with gender inequalities in the labor market.
Downloads
References
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018.
ARRUZZA, C.; BHATTACHARAYA, T.; FRASER, N. Feminismo para os 99%: um manifesto. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2019.
ARRUZZA, C. Ligações perigosas: casamentos e divórcios entre marxismo e feminismo. São Paulo: Usina, 2019.
BECK, K. Feminismo branco: das sufragistas às influenciadoras e quem elas deixam para trás. Tradução Bruna Barros. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2021.
BETTI, E. Gênero e trabalho precário em uma perspectiva histórica. Tradução de Rebecca Freitas. Revista Outubro, n. 29, novembro de 2017. Disponível em: http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2017/11/03_Betti_2017.pdf Acesso em: 13 jun. 2023.
CASTEL, R. Metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 1. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2016 (1981).
FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Editora Elefante, 2017.
FEDERICI, S. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
FONTES, V. Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o marxismo. Revista do NIEP-Marx, v. 5, n. 8, p. 45-67, 2017.
FRACCARO, G. Os direitos das mulheres: feminismo e trabalho no Brasil (1917-1937). Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018.
FUDGE, J. Measuring precarious work: the institutional indicators. Sydney: IRRA Study Group, 2009.
GARCÍA-PÉREZ, C.; PRIETO-ALAIZ, M.; SIMÓN, H. A new multidimensional approach to measuring precarious employment. Social Indicators Research, v. 134, n. 2, p. 437-454, 2017. DOI: 10.1007/s11205-016-1447-6.
GONZALES, L. Primavera para as rosas negras. Coletânea organizada e editada pela UCPA - União dos Coletivos Pan-Africanistas. Diáspora Africana, 2018.
GRIMSHAW, D. et al. Reducing precarious work in Europe through social dialogue: the case of the UK. Report for The European Commission, [S. l.], 2016.
HOOKS, b. O feminismo é para todos: políticas arrebatadoras. Tradução Bhuvi Libanio. 13. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua: sobre os rendimentos de todas as fontes 2020. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/17270-pnad-continua. html?edicao=27138&t=notas-tecnicasestatisticas/sociais/populacao/17270-pnad-continua.html?edicao=27138&t=notas-tecnicas Acesso em: 21 abr. 2022.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estrutura econômica e mercado de trabalho. Síntese de Indicadores Sociais 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101979.pdf Acesso em: 20 jun. 2022.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras formas de trabalho 2019: PNAD Contínua. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101722_informativo.pdf Acesso em: 20 jun. 2022.
ILO - International Labour Organization. Decent work. Report of the Director-General. International Labour Conference. 87th Session, 1999.
ILO - International Labour Organization. From precarious work to decent work: outcome document to the Workers’ Symposium on Policies and Regulations to Combat Precarious Employment. [S. l.], 2012.
ILO - International Labour Organization. Resolución sobre las estadísticas del trabajo, la ocupación y la subutilización de la fuerza de trabajo. ICLS-DR-[STATI-131114-1]-Sp, 2013. Disponível em: http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---stat/documents/normativeinstrument/wcms_234036.pdf Acesso em: 13 jun. 2023.
IPOL. Precarious work from a gender and intersectionality perspective, and ways to combat it. European Parliament’s Committee on Women’s Rights and Gender Equality, 2021. Disponível em: http://www.europarl.europa.eu/supporting-analyses
KALLEBERG, A. Measuring precarious work: a working paper of the EINet measurement group. Chicago SSA, 2014.
KALLEBERG, A. L. O crescimento do trabalho precário: um desafio global. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 24, p. 21-30, 2009. DOI: 10.1590/S0102-69092009000100002.
KREIN, J. D.; BIAVASCHI, M. de B. Brasil: os movimentos contraditórios da regulação do trabalho dos anos 2000. Cuadernos del CENDES, v. 32, n. 89, p. 47-82, 2015.
MAIA, D. et al. A precarização das relações de trabalho no Brasil: reflexões sobre as diferentes formas de mensuração. Fundação João Pinheiro, 2021 (Texto para Discussão, n. 18). Disponível em: https://fjp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2021/08/7.10_Texto-para-discussao-18.pdf
MUNTANER, C. Global precarious employment and health inequalities: working conditions, social class, or precariat? Cadernos de Saúde Pública, v. 32, 2016. DOI: 10.1590/0102-311X00162215. Disponível em: http://www.scielo.br/j/csp/a/TnLKPGDJh9Cx5cDhNqKc7Mz/?lang=en Acesso em: 21 abr. 2022.
OLSTHOORN, M. Measuring precarious employment: a proposal for two indicators of precarious employment based on set-theory and tested with Dutch labor market-data. Social Indicators Research, v. 119, n. 1, p. 421-441, 2014.
PITOMBEIRA, L. et al. Uma análise da qualidade dos postos de trabalho no Brasil em 2005 e 2015: diferenciais de sexo, raça e idade. In: FUSCO, W.; MYRRHA, L.; JESUS, L. (Org.). Migração, trabalho e gênero: textos selecionados. Belo Horizonte: Abep, 2021. p. 734-745.
RODGERS, G.; RODGERS, J. Precarious jobs in labour market regulation. The growth of atypical employment in Werstern Europe. Genebra: International Institute for Labour Studies/Free University of Brussels, 1989.
SABOIA, J. Um novo índice para o mercado de trabalho urbano no Brasil. Revista de Economia Contemporânea, v. 4, n. 1, p. 123-146, jan./jun. 2000.
STANDING, G. O precariado - A nova classe perigosa. 1. ed. Autêntica, 2013.
TONI, M. O mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre: o desempenho mais favorável do período recente reverteu a precarização do trabalho dos anos 90? Indicadores Econômicos FEE, v. 35, n. 1, p. 61-70, ago. 2007.
VERGÈS, F. Um feminismo decolonial. Tradução Jamille Ribeiro Dias e Raquel Camargo. São Paulo: Editora UBU, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos de População
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Papers published in Rebep are original and protected under the Creative Commons attribution-type license (CC-BY). This license allows you to reuse publications in whole or in part for any purpose, free of charge, even for commercial purposes. Any person or institution can copy, distribute or reuse the content, as long as the author and the original source are properly mentioned.