La población de Rio Grande de São Pedro según los mapas poblacionales de 1780 a 1810
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0035Palabras clave:
Población colonial, Fuentes demográficas, Demografía históricaResumen
El objetivo de este artículo es presentar los resultados de un ejercicio metodológico que explora las potencialidades y los límites de los mapas de población relativos a Rio Grande de São Pedro entre finales del siglo XVIII y principios del XIX. Esta documentación, producida a demanda de la corona portuguesa, fue elaborada para diversas capitanías e incluía, en formato de cuadro o tabla, informaciones sobre la población en relación con sexo, condición jurídica, edad, color/etnia. En el caso de Rio Grande de São Pedro están disponibles siete de esos «mapas» y, a partir de su análisis, es posible conocer las características generales de la población de esta capitanía, situada en el extremo sur de la América portuguesa. En ese sentido, a partir de una caracterización general de la documentación utilizada se buscó establecer indicadores demográficos de la población en aquel territorio en el pasaje del siglo XVIII hacia el XIX, a través de las estadísticas producidas para los años 1780, 1791, 1798, 1808, 1805, 1807 y 1810. Entre los resultados, se destaca el predominio de la población blanca, el desequilibrio en la razón de los sexos, especialmente entre la población esclava, y la variación del peso de la distribución de la población en el territorio, con mayor ocupación hacia las regiones fronterizas.
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