La letalidad de los accidentes de tránsito en las carreteras federales brasileñas en 2016
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0074Palabras clave:
Accidentes de tránsito. Letalidad. Análisis de regresiónResumen
La preocupación por la mortalidad por accidentes de tránsito ha aumentado en el mundo, en tanto es un importante problema de salud pública y la principal causa de muerte entre jóvenes de entre 15 y 29 años de edad (WHO, 2015). En Brasil, en 2016, aproximadamente 37.000 personas murieron a consecuencia de accidentes de tránsito, de las cuales 6400 (17%) fallecieron después de accidentes en carreteras federales. Teniendo en cuenta la importancia de esas muertes, el objetivo de este artículo es identificar factores asociados a la letalidad de los accidentes de tránsito en las carreteras federales brasileñas en 2016 considerando, además de las características de las víctimas, información acerca del contexto en que se produjeron estos eventos. Para ello se utilizó un modelo binomial de regresión logística. Los resultados indican que, en la media, las posibilidades de que un accidente de tránsito sea letal aumentan para hombres, peatones, ocurrencias en la región Noreste, en los domingos, por la madrugada, en las curvas, en áreas rurales y para víctimas de edades más avanzadas.
Descargas
Citas
ANDRADE, S. M.; MELLO JORGE, M. H. P. Características das vítimas por acidentes de transporte terrestre em município da Região Sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. 149-156, 2000. Disponível em: http://www.journals.usp.br/rsp/article/view/24997. Acesso em: 10 maio 2017.
ABREU, A. M. M. et al. Uso de álcool em vítimas de acidentes de trânsito: estudo do nível de alcoolemia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. especial, p. 513-520, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18nspe/a05v18nspe. Acesso em: 08 nov. 2017.
BACCHIERI, G.; BARROS, A. J. D. Acidentes de trânsito no Brasil de 1998 a 2010: muitas mudanças e poucos resultados. Revista de Saúde Pública, v. 45, n. 5, p. 949-63, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v45n5/2981. Acesso em: 10 dez. 2018.
BARROS, A. J. D. et al. Acidentes de trânsito com vítimas: sub-registro, caracterização e letalidade. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 4, p. 979-986, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n4/16848.pdf. Acesso em: 17 maio 2017.
BECK, L. F.; DELLINGER, A. M.; O'NEIL, M. E. Motor vehicle crash injury rates by mode of travel United States: using exposure-based methods to quantify differences. American Journal of Epidemiology, v. 166, n. 2, p. 212-218, 2007. Disponível em: https://academic.oup.com/aje/article/166/2/212/98784/Motor-Vehicle-Crash-Injury-Rates-by-Mode-of-Travel. Acesso em: 23 out. 2016.
BLAIZOT, S. et al. Injury incidence rates of cyclists compared to pedestrians, car occupants and powered two-wheeler riders, using a medical registry and mobility data, Rhône County, France. Accident Analysis & Prevention, v. 58, p. 35-45, 2013. Disponível em: http://www.sciencedirect. com/science/article/pii/S0001457513001619. Acesso em: 23 out. 2016.
BRASIL. Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras: caracterização, tendências e custos para a sociedade. Brasília, 2015a. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=26277. Acesso em: 23 out. 2016.
_________. Polícia Rodoviária Federal. Manual de Atendimento de Acidentes de Trânsito. Brasília, 2015b. Disponível em: http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Attachments/432155/RESPOSTA_PEDIDO_MPO%20015%20-%20Atendimento%20de%20Acidentes.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2017.
CABRAL, A. P. S.; SOUZA, W. V.; LIMA, M. L. C. Serviço de atendimento móvel de urgência: um observatório dos acidentes de transportes terrestre em nível local. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 14, n. 1, p. 3-14, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/is_digital/is_0211/pdfs/IS31(2)034.pdf. Acesso em: 17 maio 2017.
DARMA, Y.; KARIM, M. R.; ABDULLAH, S. An analysis of Malaysia road traffic death distribution by road environment. Sadhana – Academy Proceedings in Engineerig Sciences, v. 42, n. 9, p.1605-1615, 2017. Disponível em: https://www.scopus.com/inward/record.uri?eid=2-s2.0-85023770460&doi=10.1007%2fs12046-017-0694-9&partnerID=40&md5=7523a12e0606881bc4c4f4f5444f23f6. Acesso em: 24 abr. 2019.
DESLANDES, S. F.; SILVA, C. M. F. P. Análise da morbidade hospitalar por acidentes de trânsito em hospitais públicos do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 34, n. 4, p. 367-372, 2000. Disponível em: https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0034-89102000000400009&script=sci_arttext&tlng=. Acesso em: 10 mar. 2018.
FARIA, E. O.; BRAGA, M. G. C. Proposals for controlling traffic accident risks for children and adolescents. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, n. 1, p. 95-107, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81231999000100008&script=sci_arttext&tlng=es. Acessoem: 19 fev. 2018.
GANNE, N. Estudo sobre acidentes de trânsito envolvendo motocicletas na cidade de Corumbá e região, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil, no ano de 2007. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 1, n. 3, p. 19-24, 2010. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232010000300003. Acesso em: 06 out. 2016.
HOSMER, D. W.; LEMESHOW, S. A goodness-of-fit test for the multiple logistic regression model. Communications in Statistics – Theory and Methods, v. 9, n. 10, p. 1043-1069, 1980.
KONG, C.; YANG, J. Logistic regression analysis of pedestrian casualty risk in passenger vehicle collisions in China. Accident Analysis and Prevention, v. 42, n. 4, p.987-993, 2010. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0001457509003078?via%3Dihub. Acesso em: 10 dez. 2018.
LEGAY, L. F. et al. Acidentes de transporte envolvendo motocicletas: perfil epidemiológico das vítimas de três capitais de estados brasileiros, 2007. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 21, n. 2, p. 283-292, 2012. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?pid=S1679-49742012000200011&script=sci_abstract. Acesso em: 06 out. 2016.
LIMA, I. M. O. et al. Fatores condicionantes da gravidade dos acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 2008 (Texto para Discussão, n. 1344). Disponível em https://www.econstor.eu/handle/10419/91363. Acesso em: 11 maio 2017.
LIMA, L. C.; CRUZ JUNIOR, V. S. Estudo dos acidentes de trânsito no Brasil à luz da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. In: XX ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais [...]. Foz do Iguaçu, Paraná: Abep, 2016.
MALTA, D. C. et al. Análise das ocorrências das lesões no trânsito e fatores relacionados segundo resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Brasil, 2008. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 9, p. 3679-87, 2011. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232011001000005&script=sci_abstract&tlng=es. Acesso em: 13 out. 2016.
MARÍN-LEÓN, L. et al. Tendência dos acidentes de trânsito em Campinas. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 1, p. 39-51. jan. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v28n1/05. Acesso em: 26 de mar. 2017.
MASSIE, D. L.; CAMPBELL, K. L.; WILLIAMS, A. F. Traffic accident involvement rates by driver age and gender. Accident Analysis and Prevention, v. 27, n. 1, p. 73-87, 1995.
MELLO JORGE, M. H. P. Acidentes de trânsito no Brasil: um atlas de sua distribuição. 2. ed. São Paulo: Abramet, 2013.
MORAIS, M. R. et al. Letalidade do acidente de trânsito na modernista Palmas/TO: uma abordagem econométrica. Informe Gepec, v. 18, n. 1, p. 156-176, 2014. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/7784. Acesso em 02 fev. 2018.
OLIVEIRA, N. L. B.; SOUSA, R. M. C. Fatores associados ao óbito de motociclistas nas ocorrências de trânsito. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. 6, p. 1379-1386, 2012. Disponível em: http://www.journals.usp.br/reeusp/article/view/52826. Acesso em: 04 abr. 2017.
OLIVEIRA, Z. C.; MOTA, E. L. A.; COSTA, M. C. N. Evolução dos acidentes de trânsito em um grande centro urbano, 1991-2000. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, n. 2, p. 364-372, 2008. Disponível em: http://ref.scielo.org/h356wn. Acesso em: 19 fev. 2018.
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD (OMS). Accidentes del tráfico en los países en desarrollo. Série de Informes Técnicos 703. Ginebra: OMS, 1984.
PAIXÃO, L. M. M. M. et al. Óbitos no trânsito urbano: qualificação da informação e caracterização de grupos vulneráveis. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, sup., p. S1-S15, 2015. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v31s1/pt_0102-311X-csp-31-s1-0092.pdf. Acesso em: 10 dez. 2018.
PALMEIRA, G. Epidemiologia. In: ROZENFELD, S. (org.). Fundamentos da vigilância sanitária [online]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2000, p. 135-194. ISBN 978-85-7541-325-8. Disponível em: http://books.scielo.org/id/d63fk/pdf/rozenfeld-9788575413258.pdf. Acesso em: 10 dez. 2018.
RAKAUSKAS, M. E.; WARD, N. J.; GERBERICH, S. G. Identification of differences between rural and urban safety cultures. Accident Analysis & Prevention, v. 41, n. 5, p. 931-937, 2009. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0001457509001092. Acesso em: 26 abr. 2019.
SANTAMARIÑA-RUBIO, E. et al. Gender differences in road traffic injury rate using time travelled as a measure of exposure. Accident Analysis & Prevention, v. 65, p. 1-7, 2014. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0001457513004776. Acesso em: 03 abr. 2017.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Global status report on road safety 2015. Geneva: WHO, 2015. Disponível em: http://www.who.int/violence_injury_prevention/road_safety_status/2015/Summary_GSRRS2015_POR.pdf?ua=1. Acesso em: 06 out. 2016.
ZWERLING, C. et al. Fatal motor vehicle crashes in rural and urban areas: decomposing rates into contributing factors. Injury Prevention, v. 11, n. 1, p. 24-28, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.