Morfología urbana y crecimiento periférico en ciudades intermedias brasileñas: geotecnologías e innovaciones metodológicas aplicadas a Montes Claros, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0206Palabras clave:
Ciudades intermedias, Morfología urbana, Análisis espacial, Geotecnologías, Censo demográficoResumen
El análisis integrado de la morfología urbana y las características funcionales permite una mejor comprensión de la estructura y dinámica intraurbana de las ciudades intermedias, indicando una serie de elementos que demuestran asociaciones entre el espacio intraurbano y la intensidad y calidad de una determinada centralidad con su entorno. Con base en el estudio de caso de Montes Claros, Minas Gerais, presentamos una propuesta metodológica para evaluar aspectos morfológicos y funcionales de ciudades intermedias utilizando como fuente principal de información del censo demográfico y otra información geoespacial gratuita (es decir, modelo digital del terreno e imágenes de satélite). Identificamos la distribución espacial de los tipos de ocupación, como 1) densidad de edificaciones de tipo residencial; 2) comercio y servicios, y 3) en construcción. Además, cuantificamos y evaluamos las características (estructura de ingresos y edades) de los vectores de expansión de Monte Claros. En Montes Claros, identificamos la formación de centralidades intraurbanas menos desarrolladas en comparación con otros polos de desarrollo en Minas Gerais (Juiz de Fora, Uberlândia, Pouso Alegre, entre otros). En la ciudad, la concentración de funciones en dos centralidades (el centro principal y el subcentro más destacado) incrementa la segregación socioespacial, dada la ausencia de centralidades importantes cercanas a las áreas de mayor crecimiento periférico entre 2000 y 2010.
Descargas
Citas
ALVES, M. A. S.; DINIZ, A. M. A. O zoneamento morfológico funcional das cidades médias mineiras: o exemplo de Barão de Cocais. Sociedade & Natureza, v. 20, n. 2, p. 79-91, 2008.
AMORE, C. S. “Minha Casa Minha Vida” para iniciantes. In: AMORE, C. S.; SHIMBO L. Z.; RUFINO, M. B. C. (org.). Minha casa... e a cidade? Avaliação do programa Minha Casa Minha Vida em seis estados brasileiros. Rio de Janeiro: Letra Capital, Observatório das Metrópoles, 2015. p. 11-28.
AMORIM FILHO, O. B. A evolução dos estudos sobre cidades médias em Minas Gerais. In: SATHLER, D.; AMORIM FILHO, O. B.; VARAJÃO, G. F. D. (org.). Cidades médias: bases teóricas e estudos aplicados à Diamantina. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015. p. 9-85.
AMORIM FILHO, O. B. Contribution à l’étude des villes moyennes au Minas Gerais: Formiga et le Sud-Ouest du Minas Gerais. Tese (Doutorado em Geografia) − Université de Bordeaux III, Bordeaux, 1973.
AMORIM FILHO, O. B. Um modelo de zoneamento morfológico funcional do espaço intra-urbano das cidades médias de Minas Gerais. In: AMORIM FILHO, O. B; SENA FILHO, N. A morfologia das cidades médias. Goiânia: Vieira, 2005. p. 35-80.
AMORIM FILHO, O. B.; ABREU, J. F. Cidades médias e descentralização tecnológica: o caso de Minas Gerais. Caderno de Geografia, v. 12, n. 18, p. 5-14, 2002.
AMORIM FILHO, O. B.; ALVIM, A. M. M. Un estudio comparativo de dos ciudades intermedias de América del Sur: Formiga (Minas Gerais, Brasil) y Ovalle (Chile). In: SEMINARIO LATINOAMERICANO DE QUALIDADE DE VIDA URBANA, 5. Anais [...]. Chillán: Universidad del Bío-Bío, 2000.
AMORIM FILHO, O. B.; RIGOTTI, J. I. R.; CAMPOS, J. O nível hierárquico das cidades médias em Minas Gerais. Ra’ega (Curitiba), v. 13, p. 7-18, 2007.
ANDRADE, T. A.; SERRA, R. V. (org.). Cidades médias brasileiras. Rio de Janeiro: Ipea, 2001.
BAILEY, T. C.; GATRELL, A. C. Interactive spatial data analysis. Essex: Pratice Hall, 1995.
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. Brasília, 1979. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6766.htm Acesso em: 14 maio 2018.
CALDEIRA, T. P. R. Building up walls: the new pattern of spatial segregation in Sao Paulo. International Social Science Journal, v. 48, n. 147, p. 55-66, 1996.
CALDEIRA, T. P. R. Enclaves fortificados: a nova segregação urbana. Novos Estudos, n. 47, p. 179-192, 1997.
COSTA, H. S. M. Mercado imobiliário, Estado e natureza na produção do espaço metropolitano. In: COSTA, H. S. M. et al. (org.). Novas periferias metropolitanas. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2006. p. 101-124.
ESRI − Environmental Systems Research Institute. ArcGIS Desktop Help 10.1 - Geostatistical Analyst. 2012.
FREY, K.; DUARTE, F. Auto-segregação e a gestão das cidades. Revista Ciências Sociais em Perspectiva, v. 5, n. 9, p. 109-120, 2006.
GAUTHIER, P.; GILLILAND, J. Mapping urban morphology: a classification scheme for interpreting contributions to the study of urban form. Urban Morphology, v. 10, n. 1, p. 41-50, 2006.
GOOGLE. Google Earth. 2020. Disponível em: https://www.google.com.br/maps Acesso em: 21 out. 2020.
GRANELL-PÉREZ, M. del C. Trabalhando geografia com as cartas topográficas. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
GURGEL, A. P. C. As metrópoles do interior do Nordeste: a caracterização de um tipo metropolitano regional. Cadernos Metrópole, v. 19, n. 40, p. 841-864, 2017.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - CNEFE do Censo Demográfico de 2010. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/cnefe/default_cnefe.shtm Acesso em: 16 jan. 2018.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Catálogo de downloads de geociências - Bases de arruamentos/faces de logradouro e de setores censitários do Censo Demográfico de 2010. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm Acesso em: 16 maio 2017.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico de 2010. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 19 jan. 2018.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da População 2020. Rio de Janeiro, 2020a. Disponível em: https://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2020/estimativa_dou_2020.pdf Acesso em: 15 ago. 2021.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produto Interno Bruto dos Municípios 2018. Rio de Janeiro, 2020b. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101776 Acesso em: 15 ago. 2021.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Regiões de Influência das Cidades - Regic 2018. Rio de Janeiro, 2020c. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101719 Acesso em: 15 ago. 2021.
IBGE − Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Regiões de Influência das Cidades - Regic 2007. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=240677 Acesso em: 15 ago. 2021.
JENSEN, J. R. Remote sensing of the environment: an earth resource perspective. 2. ed. New Jersey: Prentice Hall, 2006.
KNEIB, E. C. Subcentros urbanos: contribuição conceitual e metodológica à sua definição e identificação para planejamento de transportes. Tese (Doutorado) − Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2008.
LEITE, M. E.; BRITO, J. L. S. Mapeamento da desigualdade socioeconômica de Montes Claros/MG. Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, v. 9, n. 2, p. 21-33, 2011.
LEITE, M. E.; PEREIRA, A. M. Expansão territorial e os espaços de pobreza na cidade de Montes Claros. In: ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA, 10. Anais [...]. São Paulo: USP, 2005.
LO, C. P. The application of geospatial technology to urban morphological research. Urban Morphology, v. 11, n. 2, p. 81-90, 2007.
MAPBIOMAS − Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil. Coleção 3 da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. 2020. Disponível em: http://mapbiomas.org/. Acesso em: 28 mar. 2020.
MATOS, R. Migração e urbanização no Brasil. Geografias, v. 8, n. 1, p. 7-23, 2012.
MINAS GERAIS. Decreto Estadual n. 44.646 de 31 de outubro de 2007. Dispõe sobre a aprovação de projetos de loteamentos e desmembramentos de áreas para fins urbanos pelos municípios. Belo Horizonte, 2007. Disponível em: https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.html?tipo=DEC#=44646&ano=2007 Acesso em: 15 maio 2018.
MOUDON, A. V. Urban morphology as an emerging interdisciplinar field. Urban Morphology, v. 1, n. 1, p. 3-10, 1997.
NEGRI, S. M. Segregação sócio-espacial: alguns conceitos e análises. Coletâneas do Nosso Tempo, ano VII, n. 8, p. 129-153, 2010.
NOGUEIRA, M.; GARCIA, R. A. A inserção das cidades médias mineiras na rede urbana brasileira. Terr@ Plural, v. 1, n. 2, p. 61-71, 2007.
PDDI − Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Relatório final de definição das propostas de políticas setoriais, projetos e investimentos prioritários. Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG, 2011. Disponível em: www.rmbh.org.br Acesso em: 1 jul. 2011.
PEREIRA, A. M. Cidade média e região: o significado de Montes Claros no norte de Minas. Tese (Doutorado em Geografia) − Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, 2007.
PNUD − Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; IPEA − Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas; FJP − Fundação João Pinheiro. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Brasileiro. Brasília: PNUD, 2014.
RIBEIRO, L. C. Q.; SILVA, E. T.; RODRIGUES, J. M. Metrópoles brasileiras: diversificação, concentração e dispersão. Revista Paranaense de Desenvolvimento, n. 120, p. 177-207, 2011.
ROLNIK, R. O que é periferia? Revista Continuum - Itaú Cultural, v. 26, p. 28-34, 2010.
SATHLER, D.; MIRANDA, V. A desconcentração demográfica paulista em perspectiva. Caderno das Metrópoles, v. 12, n. 24, p. 369-394, 2010.
SATHLER, D.; MONTE-MOR, R.; CARVALHO, J. A. M. As redes para além dos rios: urbanização e desequilíbrios na Amazônia Brasileira. Nova Economia, v. 19, n. 1, p. 11-39, 2009.
SATHLER, D.; AMORIM FILHO, O. B.; VARAJÃO, G. F. D. (org.). Cidades médias: bases teóricas e estudos aplicados à Diamantina. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015.
SENA FILHO, N. Geografias urbanas comparadas no leste mineiro: Caratinga, Manhuaçu e Viçosa. Tese (Doutorado) − Programa de Pós-Graduação em Tratamento da Informação Espacial, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte, 2006.
SILVA, J. C. T. P. Análise da morfologia urbana e caracterização dos vetores de expansão nas capitais regionais da região de influência de Belo Horizonte (2000-2010). Dissertação (Mestrado em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais) − Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2019.
SILVA, J. C. T. P.; CRUZ, M. C. C.; SOUZA, M. F. Análise geoestatística da segregação socioespacial em Divinópolis, Minas Gerais: o Programa Minha Casa Minha Vida em perspectiva. Revista Espinhaço, v. 6, n. 2, p. 27-35, 2017.
SISEMA − Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE-Sisema). 2020. Disponível em: http://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/. Acesso em: 19 maio 2020.
SOARES, R. S.; LOBO, C.; MENESES, I. L. Redes de pendularidade estudantil dos polos sub-regionais do interior de Minas Gerais. Geotextos, v. 17, n. 1, p. 41-65, 2021.
SPOSITO, M. E. B. Desafios para o estudo das cidades médias. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LA RED IBEROAMERICANA DE INVESTIGADORES SOBRE GLOBALIZACIÓN Y YERRITÓRIO, 11. Anais [...]. Mendoza, 2010.
UMBELINO, G. J. M.; MACEDO, D. R. Uso de Sistemas Informativos Geográficos (SIG’s) na avaliação da dinâmica evolutiva de áreas urbanas: um estudo a partir dos pólos mineiros. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 15. Anais [...]. Caxambu: Abep, 2006.
UMBELINO, G. J. Simulações de distribuição espacial domiciliar e projeções demográficas intraurbanas com apoio de geotecnologias. Tese (Doutorado em Demografia) − Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2010.
USGS − United States Geological Survey. Shuttle Radar Topography Mission (SRTM). 2015. Disponível em: https://www.usgs.gov/centers/eros/science/usgs-eros-archive-digital-elevation-shuttle-radar-topography-mission-srtm-1-arc?qt-science_center_objects=0#qt-science_center_objects Acesso em: 7 out. 2018.
VÉRAS, M. P. B. (org.). Desigualdades urbanas, segregação, alteridade e tensões em cidades brasileiras. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Brasileira de Estudos de População
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.