Maternidad y jubilación en el RGPS: ¿cómo afecta a las mujeres con hijos la reforma previsional de la Enmienda Constitucional 103/2019?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0207

Palabras clave:

Jubilación, Seguridad social, Maternidad, Reforma de la seguridad social, Mercado laboral

Resumen

Este artículo analiza cómo la maternidad puede afectar a la jubilación, ya que puede incidir en el flujo de ingresos, las cotizaciones y los beneficios. Se utiliza un modelo actuarial con densidades de cotización diferenciadas por nivel de ingresos. Como el número de cotizaciones varía en función de estas densidades, la edad de jubilación se calcula de forma endógena, mediante un conjunto de simulaciones. Se calcularon cinco indicadores de pensión en diferentes escenarios, dados por combinaciones del evento de maternidad, edad al nacimiento del hijo, duración de la ausencia del mercado laboral y salario al regreso al mercado laboral. Los cálculos se hicieron para la antigua regla de la RGPS, vigente hasta 2019, y la nueva regla, que entró en vigor en 2020 tras la aprobación de la Enmienda Constitucional 103/2019. Hay una disminución en los aspectos progresivos de las prestaciones de vejez del RGPS debido a la reforma de 2019, y una reducción en la mayoría de los indicadores, particularmente en la tasa interna de retorno, pero la tasa de reemplazo puede aumentar para algunos grupos debido a la extensión del período de contribución. Las trabajadoras sin hijos y las que no abandonan el mercado laboral debido a la maternidad se ven afectadas de manera razonablemente uniforme por la reforma. Las trabajadoras que necesitan salir del mercado laboral se ven más afectadas, con una reducción de los indicadores que dependen del período de percepción de la prestación por jubilación.

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Biografía del autor/a

Bianca Wiederkehr, Itaú Unibanco, São Paulo-SP, Brasil

Bianca Wiederkehr é graduada em Ciências Atuariais pela Universidade de São Paulo (USP). Atuária no Itaú Unibanco.  

Luís Eduardo Afonso, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo-SP, Brasil

Luís Eduardo Afonso é doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Professor associado do Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da USP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2.

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Publicado

2022-06-06

Cómo citar

Wiederkehr, B., & Afonso, L. E. (2022). Maternidad y jubilación en el RGPS: ¿cómo afecta a las mujeres con hijos la reforma previsional de la Enmienda Constitucional 103/2019?. Revista Brasileira De Estudos De População, 39, 1–34. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0207

Número

Sección

Artigos originais